Dando seguimento nas leituras das obras do mestre do horror, Junji Ito, chegou a hora de ler Gyo e agora trazer uma resenha com minha opinião sobre esta obra. Se você não leu a resenha de Uzumaki, você pode acessá-la clicando aqui. Assim como Uzumaki, a obra foi lançada no Brasil pela editora Devir, numa bela edição com o consagrado selo tsuru.
Já imaginou peixes e tubarões andando sobre quatro patas? Saindo do mar para atacar pessoas? Pois o mestre Ito pensou e escreveu essa incrível e bizarra obra, chamada Gyo.
A história começa com os jovens Tadashi e Kaori que enquanto estavam de férias presenciaram um fato bizarro, peixes mortos saindo da água movidos com quatro pernas mecânicas trazendo consigo terror e um cheiro de morte! Sem entender o que estava acontecendo o casal se esconde em casa até serem surpreendidos por uma dessas criaturas metade máquina, metade tubarão.
Dada as circunstâncias, e com Kaori extremamente abalada pelo cheiro de morte que está no ar, eles resolvem voltar para Tokyo. O que os dois não esperavam é que a morte não ficaria para trás e os seguiriam até lá. Quando menos esperavam, uma das criaturas que Tadashi havia prendido quando estavam Okinawa, aparece em Tokyo supostamente atrás de Kaori.
O casal procura o tio Tadashi, um cientista que conta aos dois uma história sobre como aquele fenômeno, o cheiro de morte poderia ter sido originado.
A história passa a ficar cada vez mais tensa, nojenta e bizarra, no melhor estilo de Junji Ito. Assim como em Uzumaki, diversas vezes você sente um desconforto grande com as cenas dentro do mangá.
Mais uma vez, se você busca uma história que te tire da zona de conforto, assim como Uzumaki, Gyo é garantia de estômago embrulhado e calafrios na espinha.