O Silêncio da Casa Fria

3.5/5
Editora Darkside
242 páginas
junho de 2020
Laura Purcell

Sinopse

Quando Elsie perdeu o marido apenas algumas semanas após o casamento, achou que já tinha sofrido o suficiente para uma vida inteira. Praticamente sozinha em uma casa enorme e isolada, ela jamais imaginou que os companheiros silencio¬sos ― painéis de madeira que imitavam pessoas em atividades cotidianas ―, um dia, seguiriam seus movimentos com os olhinhos pintados. Muito menos que eles apareceriam por conta própria em cômodos aleatórios… Acenda uma vela e nos acompanhe na escuridão.

Resenha

Em O Silêncio da Casa Fria, acompanhamos a história de Elsie que acabou de perder seu marido Rupert, apenas algumas semanas após o casamento.

Com a perda do marido, Elsie e Sarah (prima de Rupert) mudam- se para A Ponte, casa que ele estava preparando para que pudessem viver nela, e onde ele encontrou seu fim. Já na sua primeira noite na casa ela ouve um barulho estranho vindo de algum lugar. Ela vai verificar de onde vem esse ruído e se depara com a porta do sótão, obviamente trancada. A governanta afirma que devem ser ratos ou esquilos, mas que ela não tem a chave para que se possa verificar, dizendo que no dia seguinte escreveria para um chaveiro. Então, cada uma segue para seus respectivos quartos.

No dia seguinte, Elsie e Sarah saem para explorar a casa e encontram a porta do sótão aberta e decidem entrar, lá, como todo bom sótão, está repleto de coisas velhas e empoeiradas. Entre essas coisas, está um diário em dois volumes de Anne Bainbridge, primeira moradora da casa e ancestral de Sarah, e um objeto curioso que é conhecido como companheiro silencioso. Que é, um painel de madeira em formato de uma pessoa, essa especificamente, no formato de uma menininha segurando uma rosa. A partir daí coisas estranhas começam a acontecer, e os companheiros (sim, há mais de um) começam a se movimentar pela casa…

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Fonte: Autor

E aí, caro leitor, você se pergunta por que cargas d’água alguém faria um objeto desses? Pois é, eu também não sei.

A história se passa em três momentos diferentes, o presente, com Elsie internada em um sanatório, acusada de assassinato. O ano de 1865 que é onde Elsie conta sua história e o ano de 1635, através dos diários de Anne.

A escrita da autora é fluida e a história consegue te prender, mas não espere grandes sustos neste livro, porque isso não vai acontecer. Em nenhum momento você vai ficar com o coração acelerado, nem nada disso. Pelo menos, eu não fiquei.

Mesmo assim, somente o final decepcionou um pouco. É um final meio em aberto, que me fez sentir falta de algumas explicações que não foram ditas. Mas no geral é uma boa história, de leitura rápida, apesar das quase 300 páginas. E a edição sendo Darkside, não deixa a desejar, como sempre.

Classificação:
3.5/5
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