Confira a resenha de Archie Vol. 3.
Chegamos ao quarto volume da série e Verônica está de volta a Riverdale! Depois de conseguir convencer seu pai que deveria voltar a cidadezinha, Verônica finalmente terá o seu encontro romântico com Archie. Os dois estão ansiosos, pois ignorando o breve encontro que tiveram quando Verônica salvou Archie das garras de Cheryl no final do volume anterior, eles ainda não haviam se encontrado de verdade. Eles vão a um restaurante para um jantar, onde primeiro acontece uma cena engraçada, os garçons reconhecem Archie e planejavam vingança por sua destruição na última vez que esteve ali e depois a total falta de sintonia entre o casal.
Foi apenas um semestre, porém algo mudou entre eles, as conversas de ambos não parecem ser mais interessantes e relevantes, e a noite que começou com grande expectativa, terminou com muita frustração. Essa falta de sintonia entre o casal é um pouco mais explorada, mostrando situações onde Archie lembra como teria sido no passado, coisas que eles ririam juntos e resolveriam, e que agora vira um problema capaz de acabar com qualquer plano deles. Paralelamente a isso, Betty encontra-se com Dilton e após um começo não muito animador, eles descobrem a paixão em comum, os carros, e a partir daí começam a se entender.
Os irmãos Blosson que dividiram o protagonismo na edição anterior, tem um aparecimento mais tímido dessa vez. Após o questionamento feito por Verônica a Cheryl no final da última edição, onde ela falou sobre a fortuna dos Blosson e a questionou se ela realmente sabia o porque seus pais estavam fazendo ela parecer pobre, os dois irmãos partem para uma investigação. Primeiro tentam contar com a ajuda de Jughead, oferecendo a ele dois meses de hambúrguer grátis, algo incrível para ele, porém a tentativa fracassa. Mais tarde, já enfurecidos com a situação, eles decidem confrontar o seu pai e ele acaba deixando escapar o segredo que poderá mudar as suas vidas.
Até esse momento a edição seguia no mesmo estilo das anteriores, onde a comédia acabava sendo um dos principais elementos, porém aqui as coisas mudaram. Archie e Verônica já estão se entendendo novamente, então começa a ser mostrada a história de um carro que Archie e Betty estão arrumando desde os oito anos. Um clássico Mustang 1969, que está prestes a ser finalmente restaurado. Só que a história segue outros rumos, Reggie Mantle aparece novamente e em mais um confronto com Archie o desafia para uma corrida.
Com o carro finalizado, Archie logo o toma de Betty e parte em direção a corrida. Ela fica furiosa, pois o projeto que eles inciariam há muito tempo está pronto e ele partiu sem ela para dar a primeira volta. O que ela não sabia é que ele tinha apostado o carro nessa corrida com Reggie e, quando descobre isso, pega o seu carro e vai o mais rápido que pode para o local onde a corrida aconteceria. Ninguém sabe ainda, mas essa corrida mudará a vida de algumas pessoas em Riverdale, um acidente acontece e somos levados a pensar que ele foi fatal. Ficamos angustiados por algumas páginas, com a forma que o autor narra diversos acontecimentos da vida do personagem em questão, até que os aparelhos no hospital desligam.
A virada de página nessa hora é difícil, será que aquele foi realmente o fim?
Ultrapassamos a metade da série nesse quarto volume, ela está prevista para ser concluída em seis volumes pela Geektopia. Ao contrário dos volumes anteriores, aqui tivemos um tom dramático, com um final surpreendente. Final esse que irá impactar diretamente nos próximos volumes, se a última revelação se confirmar. A edição mantém a qualidade das anteriores e a história continua em alto nível. As histórias de Archie foram uma grata surpresa que tive no ano passado, e a sensação ao primeiro volume lido esse ano não foi diferente.