Há pouco tempo, que enquanto leitor voltei meus olhos para títulos da Editora Sergio Bonelli, um título que vinha me atiçando era Mágico Vento, sem conhecer muito a história ou os personagens, decidi apostar na obra de Gianfranco Manfredi, e comprei logo de cara os 5 primeiros volumes relançados pela Editora Mythos, em formato italiano e papel offset. Trago agora para vocês minhas impressões desse primeiro volume.
A premissa básica de Mágico Vento, gira em torno do western a partir da visão indígena, com elementos sobrenaturais. Neste primeiro volume, seremos apresentados aos personagens e como eles se conheceram, nosso protagonista, conhecido como Mágico Vento, ou Ned Ellis, um militar, que após sobreviver a um acidente em um comboio com sua unidade, perdeu sua memória e foi encontrado por indígenas. Willy Richards, vulgo Poe, é um jornalista, boêmio, e será um grande amigo de Mágico Vento. Qualquer semelhança na feição de Poe, com o escritor Edgar Allan Poe, não é mera coincidência, pois Gianfranco Manfredi se inspirou no escritor. Mágico Vento fará uma viagem ao seu passado para tentar descobrir quem ele era, com vagas lembranças.
Nesse caminho encontra Poe, que acaba o ajudando nesta jornada. O elemento sobrenatural está presente em Mágico Vento e aqui teremos fantasmas que atormentam nossos personagens, mas que se fazem necessários, para que Ned Ellis, descubra o que aconteceu no seu passado, lembrando dos eventos que o levaram a ser o Mágico Vento, Xamã do povo indígena Sioux.